quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O Diabo das 40 horas...

Ele há coisas.....
Cada vez me convenço mais que não sou deste mundo!!
Pergunto a mim mesmo de onde poderei ter surgido, ou no caso de pertencer a este planeta, porque não me foi dada a mesma capacidade de entender as coisas como os demais??
Antes de escrever este texto tentei analisar um tema dos mais variados ângulos.
Dei-me mesmo ao cuidado de me reportar ao tempo  em que a coisa foi criada, ouvir de novo alguns discursos dos políticos que a implementaram, a opinião trabalhadores através dos seu representantes (sindicatos) e políticos que na época davam vós à oposição.
Cheguei a várias conclusões possíveis e por respeito pelo direito à opinião e liberdade de expressão, acabei por ficar com duas. Que são: Eu sou um reles ignorante, incapaz de perceber as pessoas, ou
  Este povo é ignorante, incapaz de perceber o certo ou o menos certo e incoerente.
Quando foram implementadas as 40 horas semanais de trabalho (35) na função publica, foi perguntado ao Prf. Cavaco Silva sobre a possibilidade de haver aumentos de salários. Este respondeu que o aumento dos salários já estava contemplado automaticamente, já que a redução do horário semanal de trabalho não implicava redução proporcional dos salários.
MÃEZINHA!!! Foi um chorrilho de críticas dos partidos da oposição da altura e dos sindicatos, inclusive, que a resposta era uma falta de consideração e de respeito para com os trabalhadores.
Devido às necessidades aludidas pelos governantes, quando da aplicação de medidas de austeridade, o horário da função publica foi alterado para as 40 horas como TODOS OS DEMAIS TRABALHADORES.
Agora que a Troika se foi, e os €uros já cá cantam, a função publica saiu para a rua a reivindicar a reposição das 35 horas. Isto até que nem tem nada de estranho nem me custa nada perceber.
O que me estranha e custa perceber, é fazerem uso dos mesmos argumentos que tanto criticaram, de estarem com o mesmo horário de TODOS OS DEMAIS TRABALHADORES e não serem mais remunerados por isso. (Ele são filhos de mãe os de mais são filhos...adoptados)
Fica a questão. Se lhes aumentassem o salário, devido ao aumento da carga horária para a mesma dos outros trabalhadores, quando lha voltassem a reduzir, aceitariam de bom agrado, a justa e merecida proporcional redução dos salários?
Na minha visão,...Da aaaaaaa.... não quem nos governe!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

VOTAR EM BRANCO???


A principal razão de ser da Democracia, é dar ao povo o direito de participar activamente na forma de governar e construir o país onde vive no presente e com os olhos postos no futuro. Quer como elemento activo nas politicas quer como mero eleitor.

Acontece que a realidade não é tão linear como o principio, porque para participar de forma activa, sem figurar como militante de um partido político é completamente impossível excepto em casos muito raros a que se dá o nome de "independentes", mas que na realidade necessitam do apoio explicito de um partido politico.
A leitura que os partidos e os políticos fazem dos resultados eleitorais, principalmente da abstenção tem de ser alterada. E essa alteração tem de ser levada a cabo pelos eleitores. Os políticos consideram o voto em branco e a não comparência no acto eleitoral como "abstenção".
Ora, eu vejo isto de forma diferente!
Considero que um cidadão se abstém quando não cumpre com o dever de votar. Isto é, aquele que não vota, é um cidadão para quem aquele ou aqueles que resultarem eleitos, lhe é completamente indiferente. Quem vota em branco, é um cidadão a quem não é indiferente quem resultar eleito, mas que naquele acto eleitoral nenhum dos que se apresenta ao sufrágio, corresponde aos seus desejos ou merece a sua confiança para o cargo a que se candidata. 
Se conseguíssemos fazer passar esta ideia e em vez de faltarmos massivamente aos actos eleitorais, como tem acontecido cada vez mais após o 25 de Abril, e nas próximas eleições votássemos massivamente em BRANCO, provavelmente conseguiríamos que os agentes políticos, repensassem a sua maneira de actuar quando eleitos e a forma de fazerem as campanhas eleitorais, aproximando quiçá, mais as palavras aos actos e vice-versa.  
A ideia é começar com a formação de um grupo no Facebook com base nesta ideia, ao qual poderão aderir aqueles que se identifiquem com ela e fazer, através da partilha e convites, que os aderentes e o seu numero sejam de tal forma importantes, que os partidos políticos e os seus protagonistas não possam ignora-la!

É claro que quem aderir a esta ideia e ao grupo a formar, fica a bem da verdade, moralmente e por consciência, obrigado a participar em todo o acto eleitoral oficial, promovido pela Comissão Nacional de Eleições.
Também podem e devem efectuar comentários ou enviar para anjolober@gmail.com, sugestões para a elaboração dos Estatutos do Grupo a formar. Obviamente que será ignorada toda e qualquer ideia ou sugestão, que traga intenção menos nobre.